Advogado de Réus do 8/1 Morre! Defensor de Aposentada Condenada
O advogado Luiz Felipe Pereira da Cunha, de 56 anos, conhecido por defender réus envolvidos nos atos de 8 de janeiro, faleceu em Brasília nesta segunda-feira, 8 de setembro, vítima de um infarto fulminante. A notícia pegou a comunidade jurídica e seus entes queridos de surpresa.
Luiz Felipe atuava em casos de grande repercussão nacional, e entre seus clientes estava Adalgiza Maria Dourado, uma aposentada que foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 16 anos de prisão por envolvimento na invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília.
A Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional do Distrito Federal (OAB/DF) e a Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal (CAADF) emitiram uma nota conjunta lamentando a perda do advogado. "As diretorias da seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) e da Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal (CAADF) lamentam o falecimento do advogado Luiz Felipe Pereira da Cunha", diz o comunicado. As entidades também expressaram solidariedade à família.
A morte de Luiz Felipe causou grande comoção entre colegas de profissão, amigos e familiares. Sua atuação em defesa de réus do 8 de janeiro o colocou em evidência, e sua partida deixa uma lacuna no meio jurídico. O caso dos atos de 8 de Janeiro, por sua natureza sensível e polarizadora, tem gerado debates acalorados sobre a justiça e o devido processo legal.
Repercussão e Legado
A atuação de Luiz Felipe como advogado, especialmente em casos de grande visibilidade como os relacionados aos eventos de 8 de janeiro, demonstra a importância da defesa e do direito ao contraditório em um estado democrático de direito. Sua dedicação à advocacia e o compromisso com seus clientes são lembrados por aqueles que o conheceram e trabalharam com ele.
O falecimento repentino de Luiz Felipe Pereira da Cunha representa uma perda significativa para a advocacia brasileira. Sua atuação em defesa de réus do 8 de janeiro, incluindo a aposentada Adalgiza Maria Dourado, ficará marcada na história do direito brasileiro.