Oi à Beira do Abismo? Justiça Afasta Diretoria e Antecipa Falência!
A situação da Oi, outrora gigante das telecomunicações no Brasil, atingiu um novo patamar crítico. A Justiça do Rio de Janeiro determinou a antecipação parcial da falência da empresa, afastando a diretoria e nomeando interventores para gerir a transição dos serviços essenciais. A decisão, proferida pela juíza Simone Gastesi Chevrand, da 7ª Vara Empresarial, suspende o pagamento de débitos e visa proteger os ativos da companhia, especialmente as ações da Nio (antiga Oi Fibra).
Entenda a Decisão Judicial
A medida judicial não decreta a falência imediata, mas antecipa seus efeitos, visando garantir a continuidade dos serviços aos usuários. Bruno Rezende, um dos administradores judiciais, assume a gestão da empresa, enquanto Tatiana Binato ficará responsável pela transição das subsidiárias Serede e Tahto. A juíza Chevrand justificou a decisão com base no "laudado esvaziamento patrimonial" da Oi, informações consideradas "equivocadas" prestadas à Justiça e a contratação de serviços com custos "elevadíssimos", como a contratação de advogados nos EUA para tratar do Chapter 11.
O Futuro da Oi
A Oi enfrenta seu segundo processo de recuperação judicial desde 2023. A decisão judicial impõe uma série de medidas, incluindo a suspensão das obrigações extraconcursais da Oi por 30 dias, o impedimento de negócios através da consultoria Íntegra, e a indisponibilidade das ações da Nio. Após esse período, a Justiça avaliará a liquidação integral da empresa.
- Suspensão das obrigações extraconcursais da Oi por 30 dias.
- Afastamento da diretoria e conselho administrativo.
- Impedimento de negócios via Íntegra.
- Indisponibilidade das ações da Nio.
A Oi ainda não se manifestou oficialmente sobre a decisão, mas especialistas apontam que a empresa pode recorrer. O futuro da operadora permanece incerto, mas a intervenção judicial busca garantir a continuidade dos serviços e proteger os interesses dos credores e usuários.