Flotilha de Gaza Interceptada: Israel Deporta Ativistas! O Que Aconteceu?
Israel deportou quatro cidadãos italianos após interceptar uma flotilha de barcos que transportava ajuda humanitária para Gaza. A ação gerou protestos e questionamentos sobre a legalidade da intervenção israelense em águas internacionais.
Centenas de Detidos e Acusações de Abdução
Mais de 470 pessoas foram detidas, segundo a polícia israelense, e as autoridades estão em processo de deportar os demais ativistas. A Flotilha Global Sumud (GSF) classificou as interceptações de ilegais, enquanto Israel descreveu as ações da flotilha como uma "provocação". Francesca Albanese, da ONU, chegou a classificar a ação israelense como um "abdução".
Protestos e Reações Internacionais
O bloqueio da flotilha provocou protestos em todo o mundo, incluindo uma greve geral na Itália. Os primeiros barcos foram parados a cerca de 70 milhas náuticas da costa de Gaza em águas internacionais, área que Israel patrulha, mas onde não tem jurisdição.
Israel alega que sua marinha ordenou que os barcos mudassem de curso, pois estavam "se aproximando de uma zona de combate ativa e violando um bloqueio naval legal". A GSF, por sua vez, argumenta que as interceptações são ilegais.
Alegações de Abuso e a Situação de Greta Thunberg
A GSF alegou que muitos ativistas foram agredidos com canhões de água durante as interceptações. O Ministério das Relações Exteriores de Israel mencionou a presença da ativista sueca Greta Thunberg em um dos barcos, mas não forneceu mais detalhes sobre sua situação.
- A GSF afirma que 42 embarcações foram ilegalmente interceptadas.
- As embarcações transportavam ajuda humanitária, voluntários e a intenção de romper o cerco israelense a Gaza.
- O último barco da flotilha, o Marinet, também foi interceptado.
A situação continua a gerar debates sobre os direitos humanos, o direito internacional e o bloqueio de Gaza.