A família do jovem mineiro Gabriel Oliveira, de 24 anos, enfrenta um drama angustiante. Após três meses da sua morte no Camboja, a luta para repatriar o corpo para o Brasil continua. Gabriel, que havia se mudado para o país asiático em busca de uma oportunidade de emprego na área de tecnologia, faleceu em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas.
Segundo relatos da família, Gabriel trabalhava em uma empresa de informática, mas mantinha detalhes sobre o emprego em sigilo. O último contato com os pais ocorreu em julho, pouco antes da notícia da sua morte em um suposto acidente de trabalho, envolvendo um vazamento de gás na cozinha do local onde trabalhava.
A repatriação do corpo enfrenta obstáculos financeiros e burocráticos. O custo estimado ultrapassa R$ 85 mil, além de uma taxa mensal cobrada pela funerária no exterior para a manutenção do corpo. A família já teve dois pedidos de assistência negados pelo governo federal, mesmo após a publicação de um decreto que autoriza o custeio do traslado em casos de vulnerabilidade financeira.
Diante da situação, a família organizou um protesto em Contagem, na Grande Belo Horizonte, para sensibilizar as autoridades e a população sobre a necessidade urgente de repatriar o corpo de Gabriel. O pai, Daniel Araújo, afirma que lutará "até a última instância" para trazer o filho de volta para casa.
A situação de Gabriel Oliveira ecoa outros casos de brasileiros que faleceram no exterior e enfrentaram dificuldades para a repatriação, como o de Juliana Marins, que morreu na Indonésia. A família apela para a solidariedade e o apoio das autoridades para superar os desafios e dar um enterro digno a Gabriel no Brasil.
A Burocracia e os Custos Elevados
O caso de Gabriel expõe a complexidade e os altos custos envolvidos na repatriação de corpos do exterior. A burocracia, somada às dificuldades financeiras enfrentadas por muitas famílias, torna o processo ainda mais doloroso e demorado.
Como Ajudar
- Divulgue a história de Gabriel nas redes sociais.
- Entre em contato com autoridades políticas para pressionar por uma solução.
- Considere fazer uma doação para ajudar a família a cobrir os custos da repatriação.