Uma tragédia abalou a tradicional romaria a Aparecida: um policial militar foi morto a tiros durante a madrugada deste sábado (11) na Via Dutra, em Lorena (SP). O soldado Luiz Guilherme Crispim de Oliveira, natural de Cruzeiro (SP), caminhava com familiares e amigos para cumprir uma promessa quando foi vítima de um assalto.
Segundo informações apuradas, Crispim caminhava com dois primos em direção ao Santuário Nacional de Aparecida quando foram abordados por um criminoso por volta de 1h42. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) relatou que o assaltante, vestindo roupas pretas, disparou ao perceber a faixa refletiva do colete do PM.
Antes do ataque, a PRF realizava uma operação de alcoolemia na rodovia quando um romeiro relatou uma tentativa de roubo na região. A equipe realizou buscas, mas não encontrou suspeitos. Pouco tempo depois, a notícia do policial baleado confirmou a tragédia.
O criminoso levou a mochila do PM, seu celular e cerca de R$ 800 em dinheiro. A pistola Glock .40 e o colete de Crispim foram recolhidos. O soldado foi socorrido em estado gravíssimo ao Hospital de Lorena, mas não resistiu aos ferimentos, falecendo às 2h42.
Os dois primos que acompanhavam Crispim também foram atingidos, um no pé e outro de raspão nas costas. Felizmente, ambos estão estáveis e fora de perigo.
A tragédia lança uma sombra sobre a peregrinação de milhares de fiéis ao Santuário Nacional de Aparecida, especialmente às vésperas do feriado de 12 de outubro. O caso levanta questões sobre a segurança dos romeiros ao longo da Via Dutra e a necessidade de reforçar o policiamento na região.
Investigações em Andamento
As autoridades estão investigando o caso para identificar e prender o responsável por este crime brutal. A PRF e a Polícia Militar estão trabalhando em conjunto para apurar todas as circunstâncias do ocorrido e garantir que o criminoso seja levado à justiça.
Segurança na Romaria
A segurança dos romeiros é uma prioridade, especialmente durante o período de grande fluxo de peregrinos. As autoridades recomendam que os romeiros caminhem em grupos, evitem áreas isoladas e denunciem qualquer atividade suspeita à polícia. A CCR-Motiva, concessionária que administra a rodovia, também está sendo questionada sobre as medidas de segurança implementadas na área.