O rapper Oruam está no centro de uma polêmica judicial. O empresário proprietário da luxuosa mansão onde Oruam residia no Joá, Rio de Janeiro, entrou com uma ação na Justiça cobrando aluguéis atrasados que ultrapassam a marca de R$ 1 milhão. A ação detalha um débito inicial de R$660 mil referente aos aluguéis não pagos.
Além da dívida dos aluguéis, Oruam, após sua prisão em julho, teria devolvido o imóvel por meio de seus advogados, descumprindo o contrato de locação. Essa rescisão contratual gerou uma multa adicional de R$360 mil, equivalente a três meses de aluguel.
O proprietário alega ainda que o imóvel foi entregue danificado e em condições precárias, exigindo uma indenização de R$300 mil por danos materiais. A mansão, localizada em uma área nobre do Rio, possui 1.200 m², cinco suítes com vista para o mar, piscina de borda infinita, heliponto e uma completa área de lazer.
Paralelamente, a mansão onde Oruam morou está à venda por R$ 40 milhões. A propriedade, que oferece vistas panorâmicas da Praia da Barra da Tijuca, tem atraído a atenção de potenciais compradores, inclusive internacionais. Segundo Thiago Jacques, corretor da Golden Imóveis, a localização privilegiada e o alto padrão construtivo são os principais atrativos do imóvel.
O interesse na mansão aumentou significativamente após a divulgação nas redes sociais, com vídeos alcançando mais de 500 mil visualizações no TikTok. Oruam residiu na mansão por cerca de dois anos, deixando o local após notificações formais do proprietário, motivadas pela alta exposição da casa devido a frequentes operações policiais.
Antes de deixar a propriedade, Oruam foi indiciado por obstruir a apreensão de um menor procurado por tráfico e roubo que se encontrava na residência. A polícia alega que ele e seus amigos atacaram os agentes durante o cumprimento do mandado, e que a mansão servia como ponto de encontro para criminosos e foragidos.