Copasa no Centro do Debate: Privatização Gera Onda de Protestos
A proposta de privatização da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) tem gerado intensos debates e protestos em Minas Gerais. Manifestantes se reuniram em frente ao Hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte, onde o vice-governador Mateus Simões se filiou ao PSD, para expressar sua oposição à possível venda da estatal.
O principal ponto de discórdia é a retirada da necessidade de referendo popular para a privatização. Os manifestantes argumentam que essa medida ignora a vontade do povo mineiro e questiona a legitimidade do processo.
Adesão ao Propag e a Privatização da Copasa
A privatização da Copasa faz parte da estratégia do governo Romeu Zema (Novo) para aderir ao Programa de Pleno Pagamento das Dívidas Estaduais (Propag). O governo pretende utilizar os recursos da venda da Copasa para abater a dívida com a União e reduzir os juros.
Reações e Críticas à Privatização
A oposição tem criticado a aprovação da PEC da Copasa, alegando que foi feita de forma sorrateira na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Os críticos argumentam que a privatização da Copasa pode impactar negativamente a qualidade dos serviços de saneamento e aumentar as tarifas para a população.
Na Avenida Cristiano Machado, em frente ao hotel, foram exibidas faixas com mensagens como “Atacar o referendo é atacar o povo mineiro” e “Deputados, 2026 tem eleição, não se esqueçam”. O Sindágua também se manifestou contra a privatização, defendendo a importância da Copasa como empresa pública.
- Impacto na qualidade dos serviços de saneamento
- Aumento das tarifas para a população
- Perda de controle estatal sobre um recurso essencial
O futuro da Copasa e a possível privatização da empresa continuam sendo temas de grande relevância e debate em Minas Gerais.