O novo filme "Salve Rosa", estrelado por Klara Castanho e Karine Teles, mergulha em um suspense perturbador sobre a adultização de crianças. A diretora Susanna Lira revela que a inspiração veio da observação da crescente pressão sobre meninas cada vez mais jovens para se encaixarem em um mundo de consumo, exposição e performance.
A Trama Sombria de "Salve Rosa"
A história acompanha Dora (Karine Teles) e Rosa (Klara Castanho), mãe e filha que vivem uma vida reservada. Rosa, apesar de ser uma youtuber popular e extrovertida na frente das câmeras, revela-se uma pessoa tímida e retraída quando os holofotes se apagam. A mãe, por sua vez, protege a vida da filha com unhas e dentes, recusando-se a compartilhar detalhes com os vizinhos.
Paralelos com a Realidade
O filme ecoa a realidade de diversas crianças e adolescentes da mídia que tiveram suas vidas exploradas por pais e tutores ambiciosos. Casos como os de Larissa Manoela, Lindsay Lohan, Justin Bieber e Macaulay Culkin servem como exemplos gritantes dessa exploração. "A ideia não era ser tão literal", explica Susanna Lira, "À medida que a pesquisa avançava, porém, ficou impossível ignorar o que estava diante dos meus olhos".
- Adultização precoce
- Exploração infantil na mídia
- Pressão estética e de performance
Susanna Lira, conhecida por abordar temas relevantes e urgentes em seus trabalhos, busca com "Salve Rosa" provocar uma reflexão sobre os impactos da exposição excessiva e da adultização na infância. O filme promete gerar debates importantes sobre a proteção e o bem-estar das crianças em um mundo cada vez mais conectado e exigente.