O cinema brasileiro está prestes a receber um presente: 'O Agente Secreto', filme que marca o reencontro de Wagner Moura e Kleber Mendonça Filho, duas figuras importantíssimas da nossa cinematografia. A história dessa parceria começou há 20 anos, no Festival de Cannes, em 2005.
Um Encontro em Cannes que Mudou Tudo
Wagner Moura, na época, acompanhava a exibição de 'Cidade Baixa', filme que o consagrou ao lado de Lázaro Ramos e Alice Braga. Kleber Mendonça Filho, ainda como crítico de cinema, cobria o festival. O encontro entre os dois foi marcante.
"Era muito raro ter um jornalista nordestino cobrindo o Festival de Cannes, e isso me deixou impressionado logo de cara", revela Wagner Moura. Kleber Mendonça Filho também sentiu que Moura era um talento especial: "Wagner tem um carisma notável, né? Eu já sabia que ele era bom ator, já tinha visto bons trabalhos feitos por ele, mas sabe quando você encontra uma pessoa e tem a sensação de que aquele é um cara que vai fazer muita coisa boa?"
'O Agente Secreto': Uma Nova Visão do Brasil
'O Agente Secreto' promete ser um filme impactante, com fantasia, humor e violência, retratando o Brasil dos anos 1970 sob uma nova perspectiva. O filme já está gerando discussões, inclusive sobre a representatividade regional no cinema nacional.
Kleber Mendonça Filho Alfineta a Globo
Durante a pré-estreia em São Paulo, Kleber Mendonça Filho rebateu críticas sobre seus filmes serem "regionais". Ele argumenta que o Brasil precisa se ouvir mais e que a forte influência do Sudeste na cultura nacional muitas vezes marginaliza outras regiões. "Meu ponto de vista é brasileiro, com base em Recife, Pernambuco, então não acho que faz nenhum sentido chamar qualquer coisa que não é da região Sudeste de regional", declarou o diretor.
- O filme representa o Brasil na corrida pelo Oscar.
- Wagner Moura e Kleber Mendonça Filho trazem uma nova perspectiva sobre o cinema nacional.
- A discussão sobre regionalismo no cinema ganha força.
Prepare-se para 'O Agente Secreto', um filme que promete agitar o cenário cinematográfico brasileiro e provocar reflexões importantes sobre a nossa identidade cultural.