O radar corporativo desta terça-feira (11) trouxe uma série de resultados e novidades impactantes para diversas empresas brasileiras, com destaque para Itaúsa, BTG Pactual e Oi. Vamos mergulhar nos detalhes:
Itaúsa (ITSA4): Lucro Sólido e Crescimento Constante
A Itaúsa (ITSA4), holding controladora do Itaú Unibanco, anunciou um lucro líquido recorrente de R$ 4,12 bilhões no terceiro trimestre, representando um crescimento de 6% em relação ao ano anterior. A companhia, que também possui investimentos em empresas como Motiva, Aegea, Alpargatas e Copa Energia, apresentou um retorno recorrente sobre o patrimônio líquido médio de 18,1%.
BTG Pactual (BPAC11): Lucro Recorde e ROE Impressionante
O BTG Pactual (BPAC11) surpreendeu o mercado ao divulgar um lucro líquido ajustado de R$ 4,54 bilhões no terceiro trimestre. Este resultado representa um ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) de 28,1%, um número que impressionou analistas. As units do BTG Pactual acumulam uma alta de 89% no ano, elevando o valor de mercado para R$ 238,4 bilhões.
Analistas do Safra destacaram a capacidade do BTG Pactual de expandir o ROE mesmo em um cenário desafiador, impulsionado por um sólido desempenho no banco de investimento e na área de vendas e negociação. A expectativa é que o mercado esteja subestimando o potencial do ROE do banco, especialmente se o cenário econômico melhorar.
Oi (OIBR3): Falência e Adiamento do Balanço
A Oi (OIBR3) adiou a divulgação do balanço referente ao terceiro trimestre, inicialmente prevista para esta quarta-feira (12), após ter a falência decretada pela Justiça do Rio de Janeiro na véspera. Este evento adiciona mais incerteza ao futuro da empresa.
Outras Empresas em Destaque
Além das empresas mencionadas, outras companhias também divulgaram seus resultados, incluindo MBRF (MBRF3), São Martinho (SMTO3), Braskem (BRKM5), Sabesp (SBSP3), Azzas (AZZA3), Porto (PSSA3) e Natura (NATU3). A Rede D’Or integrou uma maternidade em São Paulo à parceria com a Bradesco Seguros.
MBRF (MBRF3): Queda no Lucro
A MBRF (MBRF3), empresa de alimentos resultante da fusão entre Marfrig e BRF, anunciou um lucro líquido de R$ 94 milhões no terceiro trimestre, uma queda de 62% em comparação com o mesmo período do ano passado. Essa queda foi atribuída principalmente ao desempenho dos ativos herdados da BRF, que foram impactados por questões como a gripe aviária.