Escultura Polêmica na COP30: Evangélicos Revoltados! Entenda!

Escultura Polêmica na COP30: Evangélicos Revoltados! Entenda!

Uma escultura presenteada pela China ao Brasil por ocasião da COP30, realizada em Belém, Pará, gerou grande controvérsia e revolta entre alguns grupos evangélicos. A obra, intitulada "Espírito Guardião Dragão Onça", é uma criação da artista chinesa Huang Jian e representa uma fusão entre um dragão (símbolo da China) e uma onça-pintada (símbolo do Brasil), abraçando um globo terrestre com a inscrição COP30.

O Que Dizem os Críticos?

A polêmica surgiu devido à interpretação de que a figura do dragão, com seus chifres e dentes pontudos, possui uma conotação negativa e até mesmo demoníaca. Comentários como "Está repreendido" e "O Brasil é do Senhor Jesus" inundaram as redes sociais, com muitos evangélicos expressando sua aversão à obra e pedindo sua remoção imediata. O apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer, foi um dos líderes religiosos a se manifestar, afirmando que o dragão com chifres é um símbolo bíblico de engano e poder contrário a Deus, e que a fusão com a onça sugere uma incompatibilidade com os valores cristãos brasileiros.

A Visão da Artista e da Organização da COP30

Em contrapartida, a artista Huang Jian e os organizadores da COP30 defendem que a escultura foi concebida para celebrar a união entre a ancestralidade amazônica e a mitologia chinesa, representando um legado cultural da conferência. A obra busca simbolizar a proteção da floresta tropical, unindo os símbolos nacionais dos dois países. Além disso, a artista também criou a escultura "Mãe Brasil", que retrata uma mulher sobre uma vitória-régia, demonstrando seu apreço pela cultura brasileira.

  • A escultura representa a união entre China e Brasil.
  • Evangélicos criticam a simbologia do dragão.
  • Artistas defendem a obra como um legado cultural.

A controvérsia em torno da escultura "Espírito Guardião Dragão Onça" demonstra a importância de se considerar as diferentes perspectivas culturais e religiosas ao se criar obras de arte em contextos globais como a COP30. O debate continua aceso nas redes sociais, dividindo opiniões e gerando reflexões sobre a relação entre arte, religião e política.