Líderes europeus expressaram reservas sobre o plano de paz proposto pelos Estados Unidos para a Ucrânia, liderado por Donald Trump, apesar de o considerarem uma base para negociações. O plano, que visa um cessar-fogo na guerra com a Rússia, enfrenta críticas por ser considerado excessivamente favorável a Moscou e por impor restrições às Forças Armadas ucranianas.
O Ultimato de Trump e a Resposta de Zelensky
Donald Trump deu a Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, um prazo de uma semana, até o Dia de Ação de Graças nos EUA, para responder ao plano de 28 pontos. A proposta exige que a Ucrânia ceda território, reduza suas forças armadas e renuncie à adesão à OTAN. Zelensky, por sua vez, alertou que o país enfrenta uma escolha difícil entre perder a "dignidade" ou o apoio dos EUA.
Preocupações Internacionais
A declaração de líderes europeus e de outros países, incluindo França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Canadá, Holanda, Espanha, Finlândia, Japão e Noruega, reconhece elementos importantes no plano, mas expressa preocupação com as limitações impostas à Ucrânia. Eles reafirmaram que "fronteiras não devem ser alteradas pela força", em referência à possível cessão de território ucraniano à Rússia.
O Que Está em Jogo?
- A integridade territorial da Ucrânia.
- O futuro das relações entre Ucrânia, Rússia e Ocidente.
- A estabilidade da segurança europeia.
Analistas apontam que o plano, rascunhado em conjunto com Moscou, beneficia significativamente a Rússia. A pressão sobre Zelensky aumenta à medida que o prazo de Trump se aproxima, colocando a Ucrânia em uma posição delicada no cenário geopolítico global.