EUA Revela! F-35 'Arrombou a Porta' em Ataque a Instalações Nucleares do Irã?

EUA Revela! F-35 'Arrombou a Porta' em Ataque a Instalações Nucleares do Irã?

Os Estados Unidos divulgaram detalhes de seus ataques aéreos contra instalações nucleares iranianas em junho, revelando como os jatos furtivos F-35 “arrombaram a porta” para realizar os bombardeios. A revelação do papel dos jatos F-35 na missão ao Irã ocorre em um momento em que os EUA implantaram todas as três variantes da aeronave avançada perto da China.

Detalhes da Operação Midnight Hammer, o nome de código para a missão militar dos EUA para bombardear três instalações nucleares iranianas – Fordow, Natanz e Isfahan – foram parcialmente revelados pelo Pentágono imediatamente após os ataques, incluindo como sete bombardeiros furtivos B-2 lançaram com precisão bombas Massive Ordnance Penetrator em alvos subterrâneos.

De acordo com a Força Aérea dos EUA, o destaque do destacamento foi a Operação Midnight Hammer em 22 de junho, na qual os jatos detectaram e destruíram defesas aéreas inimigas – uma missão também chamada de “arrombar a porta” – usando seu sigilo, radar, sensores e sistemas de mira. "Empregamos armas com grande efeito contra vários locais de mísseis terra-ar", disse o tenente-coronel Aaron Osborne, comandante do 34º Esquadrão de Caça.

O 388º Fighter Wing, uma unidade da Força Aérea dos EUA na Base Aérea de Hill, em Utah, disse na segunda-feira que ele e o 419º Fighter Wing concluíram recentemente o que descreveu como um destacamento “histórico” de caças F-35A no Oriente Médio que começou em março.

Entre todas as três variantes do F-35, o modelo A, projetado para operar a partir de pistas convencionais, é o mais comum. O modelo B pode pousar verticalmente e decolar de distâncias muito curtas, enquanto o modelo C é explicitamente construído para operações de porta-aviões.

Implicações Estratégicas

A implantação e o uso de jatos F-35 em uma região tão volátil como o Oriente Médio servem como uma demonstração da capacidade militar dos EUA e uma mensagem clara para potenciais adversários. A capacidade de penetrar em defesas aéreas inimigas com jatos furtivos representa uma vantagem significativa em cenários de conflito.

A proximidade da implantação com a China, que construiu uma sofisticada rede antiacesso e de negação de área destinada a manter as forças dos EUA fora do Pacífico ocidental, sugere uma estratégia para enfrentar os desafios impostos pelas capacidades militares chinesas.