Trump Compartilha Dados de Imigrantes no Medicaid: Repressão Aumenta?
O governo do ex-presidente Donald Trump está no centro de uma nova polêmica. Dados pessoais de milhões de imigrantes inscritos no Medicaid, o programa de saúde para americanos de baixa renda, foram compartilhados com o Departamento de Segurança Interna (DHS). A informação, divulgada pela Associated Press (AP), reacendeu o debate sobre a política de imigração dos EUA e levantou sérias questões sobre a legalidade da medida.
Detalhes da Transferência de Dados
Segundo a AP, a transferência incluiu nomes, endereços, números da Previdência Social e informações de reembolso de imigrantes inscritos no Medicaid em estados como Califórnia, Illinois e Washington. Esses estados permitem que imigrantes se inscrevam em programas estaduais do Medicaid, financiados por contribuintes locais.
Resistência Interna e Implicações Legais
Documentos internos revelam que funcionários do Medicaid tentaram impedir a transferência, citando preocupações legais e éticas. No entanto, a ordem partiu de assessores do então Secretário de Saúde, Robert F. Kennedy Jr. Os Centros de Serviços Medicare e Medicaid (CMS) tiveram apenas 50 minutos para cumprir a determinação.
Preocupações com a Privacidade
Especialistas alertam que a ação pode violar a Lei de Privacidade de 1974 e o Ato do Seguro Social, além de ter um "efeito inibidor" sobre os estados, desincentivando a participação de imigrantes em programas de saúde pública por medo de deportação.
Contexto Político e Protestos
A divulgação ocorre em meio a protestos pró-imigração em Los Angeles, onde tropas da Guarda Nacional e da Marinha foram mobilizadas. A medida reflete uma postura mais rigorosa em relação à imigração, intensificando o escrutínio sobre a legalidade e a ética das ações governamentais.
- Nome
- Endereço
- Número da Previdência Social
- Informações de reembolso