Deputado Bolsonarista Faz Jejum de Palavras em Protesto! Entenda!
O deputado federal Hélio Lopes (PL-RJ) causou polêmica ao acampar em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O ato, realizado nesta sexta-feira, 25 de julho, foi acompanhado de um “jejum de palavras” em protesto contra as medidas judiciais impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Lopes compartilhou sua chegada e a montagem da barraca em suas redes sociais. Em vídeos e fotos, o deputado aparece com a boca coberta por uma fita adesiva, segurando uma Constituição e uma Bíblia. Em suas postagens, ele descreveu a manifestação como pacífica e solidária, um sinal de luto democrático e inconformismo com o silêncio forçado que se abateu sobre lideranças políticas no Brasil.
A atitude do deputado gerou diversas reações. Apoiadores compareceram ao local para prestar solidariedade, enquanto a polícia do Distrito Federal tentou removê-lo, alegando que a área é proibida para ocupações desde os ataques de 8 de janeiro de 2023. Lopes argumentou que estava apenas exercendo seu direito legítimo de expressão e resistência.
O deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) se juntou a Lopes no acampamento, demonstrando apoio e sugerindo que outros parlamentares poderiam seguir o exemplo. O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou ter sido surpreendido pela decisão de Lopes, mas ressaltou que se tratava de uma manifestação individual, serena e simbólica.
A manifestação de Hélio Lopes reacende o debate sobre os limites da liberdade de expressão e o papel do STF em relação às decisões políticas. O ato, mesmo que individual, demonstra a insatisfação de parte da população com o cenário político atual e as medidas tomadas contra o ex-presidente Bolsonaro.
Repercussão e Próximos Passos
A atitude do deputado Hélio Lopes continua a gerar debates acalorados nas redes sociais e na mídia. Resta saber se outros parlamentares se juntarão ao protesto e quais serão os próximos passos das autoridades em relação ao acampamento em frente ao STF.
O caso levanta questões importantes sobre o direito à manifestação e os limites da liberdade de expressão, especialmente em um contexto de polarização política e judicialização da política.