Guajajara Detona Congresso! Lula Veta o 'PL da Devastação'?

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Em Brasília, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, elevou o tom contra o Congresso Nacional durante a IV Marcha das Mulheres Indígenas. Seu discurso contundente focou no polêmico “PL da Devastação”, projeto que flexibiliza a emissão de licenças ambientais e que, segundo ela, representa um grave retrocesso para os direitos indígenas e a proteção ambiental.

União Contra o "Desmonte"

Guajajara conclamou a união de forças para enfrentar o que chamou de “desmonte da política indigenista e ambiental” promovido pelo Congresso. A ministra expressou preocupação com a aprovação do projeto de lei, que, em sua visão, fragiliza a proteção ambiental no país. “Queremos que o presidente Lula vete todos os artigos que atacam os povos indígenas, que flexibilizam a legislação ambiental, que autorizam a destruição dos nossos territórios e das nossas vidas”, declarou.

Lula na Encruzilhada

A declaração de Guajajara ocorre em um momento crucial, às vésperas do anúncio de Lula sobre a sanção ou veto do texto final do projeto. A pressão é grande, com cerca de 7 mil mulheres indígenas reunidas em Brasília para o evento. O presidente tem até o dia 8 para tomar sua decisão, gerando grande expectativa nos bastidores.

Conferência Nacional das Mulheres Indígenas

Simultaneamente, Brasília sedia a 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas, com o tema “Mulheres Guardiãs do Planeta pela cura da Terra”. O evento, que reúne cerca de 5 mil mulheres de todos os biomas brasileiros, busca fortalecer a luta das mulheres indígenas e dar visibilidade às suas demandas. A presidente da Funai, Joenia Wapichana, reforçou a importância de combater a violência contra as mulheres indígenas e de garantir recursos para o plano plurianual do órgão.

Lançamento da Fundação Marielle Ramires

Ainda no contexto da Marcha das Mulheres Indígenas, será lançada a Fundação Marielle Ramires, em homenagem à fundadora da Mídia Ninja e ativista social. A fundação tem como objetivo preservar e ampliar o legado de Marielle, impulsionando ações pela justiça climática, pelos direitos humanos e pela democracia popular.

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