Vistos Cancelados! EUA Acusam Brasil de 'Exportar Trabalho Forçado' via Mais Médicos

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A revogação de vistos americanos de ex-funcionários do Ministério da Saúde do Brasil reacendeu a polêmica em torno do programa Mais Médicos. O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, acusa o programa de ser um esquema de "exportação de trabalho forçado" do regime cubano, uma alegação que tem gerado forte reação no Brasil.

Entenda o Caso

O Departamento de Estado americano revogou os vistos de Mozart Julio Tabosa Sales, ex-secretário de Atenção Especializada à Saúde, e Alberto Kleiman, ex-assessor de Relações Internacionais, ambos com participação importante na concepção e implementação do Mais Médicos. A justificativa é que ambos teriam "conscientemente pago ao regime cubano o que era devido aos profissionais de saúde cubanos", configurando apoio a um esquema de exploração.

Reação no Brasil

A medida provocou indignação no governo brasileiro. Celso Amorim, principal conselheiro do presidente Lula para assuntos internacionais, classificou a ação como uma "provocação" dos EUA, com o objetivo de gerar uma reação que justificasse medidas ainda mais drásticas. Mozart Sales, por sua vez, defendeu o Mais Médicos, afirmando que o programa "defende a vida e representa a essência do SUS".

  • O programa Mais Médicos foi criado em 2013, durante o governo Dilma Rousseff, para levar atendimento médico a áreas carentes e remotas do Brasil.
  • O programa estabeleceu uma parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para trazer médicos cubanos ao país.
  • Críticos do programa argumentam que ele beneficiava o governo cubano, que ficava com a maior parte dos salários dos médicos.

O Tribunal de Contas da União (TCU) também divulgou um relatório apontando falhas no programa, como a falta de um diagnóstico preciso sobre as necessidades de médicos e a ausência de metas claras para medir a efetividade da iniciativa. A polêmica continua, e o futuro das relações entre Brasil e Estados Unidos segue incerto.

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